“Negro é o modelo, branca é a moldura”: assim Françoise Vergès resume a condição atual de boa parte dos museus e instituições culturais, em que saberes, objetos e produções artísticas de populações marginalizadas são expostos, narrados e rentabilizados em benefício da manutenção e ampliação do poder..
Este livro é um convite para se reconectar com o poder utópico do feminismo, com um imaginário capaz de provocar uma transformação drástica da sociedade. Francesa criada na ilha da Reunião, Françoise Vergès lança mão de uma terminologia nova para descortinar a realidade das mulheres “racializadas”, ..
Na contramão do feminismo carcerário e punitivista, a cientista política Françoise Vergès, autora de Um feminismo decolonial (Ubu Editora, 2020), propõe uma crítica do recurso à polícia e à judicialização dos problemas sociais, e pergunta: como podemos proteger as populações vulneráveis – incluindo ..